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Lançamento de Livros

Ninguém escapa de si mesmo
Psicanálise con humor
Paulina Cimrot

A EDITORA CASA DO PSICOLOGO CONVIDA PARA O LANÇAMENTO DO LIVRO: NINGUÉM ESCAPA DE SI MESMO: PSICANÁLISE COM HUMOR, de PAULINA CIMROT
LANÇAMENTO: 16 de MAIO de 2003 (sexta-feira)
HORÁRIO: Das 19H00 às 23h00
LOCAL: Livraria Casa do Psicólogo. Rua Mourato Coelho, 1059. Vila Madalena.
São Paulo-SP. Tel./fax 11 3034 3600

"Paulina Cymrot é autora do livro Elaboração Psíquica- Teoria e Clínica Psicanalítica, que está em sua terceira edição, tema pouco examinado na literatura psicanalítica. Mais uma vez Paulina Cymrot teve a capacidade de encontrar, em meio à profusão de conceitos que povoam o mundo teórico-conceitual da psicanálise, um tema sobre o qual ainda há muito a ser investigado, O livro tem como eixo principal o tema da continência para a vida psíquica e o humor na análise, como um instrumento que humaniza o sofrimento, como um fator de expansão do continente interno para a condição humana, para o trágico desta.

A leitura do livro é agradável uma vez que em meio aos conceitos há uma profusão de situações clínicas selecionadas pela autora, citações de autores da área da psicanálise e de outras áreas, que servem para entremear teoria e clínica. Paulina Cymrot considera o movimento de retração/expansão da continência para a vida mental um fundamento da análise. A relação analítica não cria o estado de continência, mas pode estimulá-lo. De acordo com a autora, estar continente refere-se a certa condição emocional que não é pré-estabelecida, é variável, é dinâmica, transforma-se a cada momento. No campo analítico, não se dá com a simples presença do analista. Depende de poder sentir paciência, compaixão, gratidão, e destes estados sobreporem-se ao estado narcisista, à intolerância à frustração, à perseguição, à depressão, à crueldade, à ignorância, ao ódio; sobreporem-se ao ressentimento, ao medo da intensidade da angústia e do sofrimento.

Numa análise, estar continente para os estados destrutivos e amorosos, para o conflito, para o desespero, para a desesperança depende da parceria analisando-analista. E não é simples, devido à ameaça à integridade mental que a intolerância, a intensidade da dor e do medo costuma exercer. Estar continente para a vida psíquica é concomitante ao reconhecimento da realidade de um relacionamento, de se tolerar e de tolerar minimamente o outro. Paulina Cymrot considera que o continente interno pode ser estimulado através do humor espontâneo e respeitoso do analista, o qual expande-o, humaniza-o ao favorecer a oscilação perseguição-humanidade, humildade. Isto é possível quando há receptividade e disponibilidade do par analítico, quando ambos podem se ouvir e se respeitar."

SOBRE A AUTORA

Paulina Cymrot é psicanalista formada pela Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo, da qual é membro. Pratica a Psicanálise em consultório há muitos anos. Autora do livro Elaboração Psíquica- Teoria e Clínica Psicanalítica, publicado em 1997. É mestre e doutora em Psicologia Clínica- Núcleo de Psicanálise, pela PUCSP. Psicóloga e Historiadora. É membro-associado da Associação Brasileira de Psiquiatria no Departamento de Psicoterapia. Professora titular e supervisora de psicoterapia psicanalítica em universidade. Título de Especialista em Psicologia Clínica em Psicologia da Educação concedido peloConselho Regional de Psicologia.

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