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Número 21 - Diciembre 2007

II Congreso Iberoamericano de Psicogerontología
I Congreso Uruguayo de Psicogerontología
"Envejecimiento, memoria colectiva y construcción de futuro"
7, 8 y 9 de noviembre de 2007
Montevideo, Uruguay 

Abrindo brechas em instituições de logna permanência para idosos.
Possibilidades de intervenção

Rita Duarte do Amaral
silveiramaral@uol.com.br

Resumo

As instituições asilares tem o compromisso para com os velhos de acolher, proporcionar um lar, cuidar, para que se sintam pertencentes a estes lugares e amparados diante de suas necessidades. No entanto o que acontece é que o institucionalizado vive em espaço limitado, realizando as mesmas atividades com as mesmas pessoas, em horários determinados, atendendo às exigências institucionais e não as pessoais, sofrendo assim a restrição de seus desejos de autonomia. Convivem com pessoas desconhecidas, de hábitos e maneiras de viver das mais diversas. Passa a existir um rompimento do padrão de vida anterior e se oferece a este sujeito uma situação de compartilhamento fechado, afastando-o do convívio social e familiar. Objetivos: explorar espaços de atuação do profissional mudando o cenário do não fazer nada e do estranhamento. Propor atividades físicas, intelectuais, religiosas, sociais que motivem o idoso estimulando-o ao convívio social, ao desenvolvimento da linguagem e à busca de sentido para o seu cotidiano. Metodologia: Identificar as necessidades e expectativas dos asilados e conciliá-las aos recursos da instituição. Resultados: Implantação do Projeto Passeios, Oficinas de memória autobiográfica e desdobramentos, Projeto Afeto Selado com troca de correspondências entre idosos, Dança Senior, rodas de leitura, sensibilização por meio do cinema, são atividades oferecidas aos residentes na direção dos seus desejos que estavam em lugares não mais acessados. Conclusões: As práticas implantadas e desenvolvidas trazem mudanças do cenário dentro da Instituição. Permanece a necessidade de reflexão para a importante questão do asilamento, suas implicações e formação contínua do profissional.

Palavras chaves: idosos, instituição, atividade, desejo.

 

Modos de viver, modos de envelhecer... Modos de morar ao envelhecer, quais os que queremos para nós?

No nosso imaginário, morar em asilos pode ser uma das últimas opções que planejamos. Na nossa cultura esta palavra ainda está associada a abandono, a "não lugar", depósito de velhos, etc.; modelos negativos e pouco atraentes.

Há mais de trinta anos, minha mãe fazia planos de residir num asilo. Suas amigas a olhavam com surpresa. Provavelmente não compartilhavam da mesma opinião. Eu circulei por estes espaços quando visitava uma tia que estava institucionalizada e o que me chamava à atenção era que, numa das amplas salas de convivência, uma TV estava invariavelmente sintonizada num desenho animado qualquer e os velhos com olhar distante pareciam não perceber o aparelho ligado.

Desenhos animados e velhos? Estranha combinação? Uma cena bizarra? Quando eu pensava em asilos, esta imagem sempre voltava à minha cabeça. O que poderia ser feito para preencher este "vazio"?

Minha mãe faleceu antes de se aventurar por qualquer instituição. O tempo passou e nas voltas que o mundo dá, em 2002 voltei a adentrar numa Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) de uma forma diferente: como voluntária. Reencontrei aquela cena da televisão sempre ligada como se quisesse preencher o espaço vazio que existem nestes ambientes, onde o tempo parece estagnado. Ximenes e Côrte (2006) apontam que no cotidiano de uma instituição as horas se arrastam preguiçosamente e é comum encontrarmos idosos em posição de total passividade, à espera de serem conduzidos dos seus aposentos para o refeitório e de lá para a sala de televisão e de novo para o refeitório e de volta para seus aposentos, numa rotina mortificante. Ao me deparar com tudo isto, minha intenção foi a de tentar mudar aquele cenário que eu ainda guardava comigo e que a realidade me apresentava novamente.

Que espaço de trabalho tem um pedagogo num asilo? Perguntas que eu não saberia responder há cinco anos. Fui descobrindo e construindo os espaços de trabalho neste lugar. O desafio não era só meu.

Na instituição, os idosos têm que conviver com pessoas desconhecidas, com hábitos e maneiras de viver das mais diversas. Souza e Brasil (2003) referindo-se a Goffman afirmam que as pessoas entram na instituição com uma cultura prévia e têm um estilo de vida e uma rotina de atividades diferentes até a admissão na instituição. A partir daí sofrem grande mudança. Uma das idosas me contou que o que ela mais gosta de fazer é arear panelas e morando na instituição, além de estar em cadeiras de rodas por seqüelas de um AVC, está impossibilitada de estar em casa para realizar esta tarefa que lhe dá muito prazer. Surge um sentimento de tristeza por não estarem mais em suas próprias casas. Os afazeres domésticos, atividades que para muitas mulheres sempre ocuparam grande parte do tempo estão distantes, mas permanecem vivos nas suas memórias. Sem dúvida estes sujeitos não se sentem "pertencentes" ao novo lugar de moradia. Sou depositária de muitas estórias deste cotidiano vivido por elas. Tenho ouvido com muita freqüência, frases como: "O que eu queria mesmo era estar na minha casa", ou "O meu filho me trouxe para cá dizendo que tinha encontrado um lugar maravilhoso para eu morar, não ia me faltar nada, mas eu quero ir é embora daqui...".

Cortelletti et alii (2004:18) comenta que: "Nas instituições asilares o institucionalizado vive em espaço fechado, realizando as mesmas atividades com o mesmo grupo de pessoas, no mesmo horário, atendendo às exigências institucionais e não as pessoais, sofrendo assim, a restrição de outras vivências externas".

Em conversas com os residentes, os mesmos relatavam que se sentiam fora do tempo e do espaço, alienados do mundo: "Ficamos aqui olhando as quatro paredes..." diziam os residentes. Como mudar este cenário? A constatação desta situação encontrada me leva a propor algumas alternativas que poderiam contribuir para a transformação qualitativa das casas asilares. Cortelletti et elii (2004:57) sugere implementar "a organização e o desenvolvimento de atividades físicas, intelectuais, religiosas, sociais que motivem o idoso, tirando-o de sua inatividade, estimulando-o ao convívio social, ao desenvolvimento da linguagem e à busca de sentido para o seu dia-a-dia".

A partir do meu contato semanal com os residentes, foi se construindo um vínculo de confiança deles comigo. Este vínculo de confiança também se estabeleceu com os profissionais e com a instituição, pois esta é a responsável legal pela pessoa institucionalizada.

Aos poucos fui desenvolvendo um trabalho de intervenção junto aos idosos com diversas atividades: dança Sênior (conjunto sistematizado de coreografias baseado em danças folclóricas especialmente adaptadas às especificidades da atividade física para esta faixa etária, tais como atividade grupal, de baixo impacto e de curta duração, utilizando músicas alegres e ritmadas); jogos de cartas, dominó; montagem de quebra-cabeças; rodas de leitura e de conversa; exibição de filmes com posterior discussão; atividades com recortes de revistas e colagem; etc.

O isolamento e o confinamento da instituição me incomodavam. As novidades são trazidas pelos funcionários ou por mim, que vêm de fora, da rua. Os residentes advêm de famílias de poucos recursos financeiros e o seu universo é muito limitado de experiências novas e de lazer. Este foi o ponto de partida para a implantação do Projeto Passeios, iniciado em outubro de 2002. Este Projeto tem por finalidade conduzir um grupo de residentes a lugares de cultura e lazer na cidade de São Paulo. Lugares conhecidos ou não destes sujeitos, proporcionando muitas vezes a possibilidade de retornar a estes espaços. Quando visitamos a Catedral da Sé, uma senhora ficou muito emocionada, pois se lembrava de ter estado naquela igreja no ano do IV Centenário (1954), no dia da sua inauguração. Outro senhor não ia ao cinema há 20 anos e ficou surpreso com a nova arquitetura dos cinemas dos shoppings, em formato de estádios.

Guardamos na nossa memória as lembranças destes lugares. Halbwachs (2006:170) afirma que: "É ao espaço, ao nosso espaço - o espaço que ocupamos, por onde passamos muitas vezes, a que sempre temos acesso e que, de qualquer maneira, nossa imaginação ou nosso pensamento a cada instante é capaz de reconstruir - que devemos voltar nossa atenção, é nele que nosso pensamento tem de se fixar para que essa ou aquela categoria de lembranças reapareça.".

Tudo na rua chama a atenção deles: os outdoors, os transeuntes, o cheiro dos lugares. Poderia dizer que são estrangeiros na sua própria cidade.

Quando retornamos dos passeios, peço que cada um diga uma palavra que expresse um sentimento pelas horas que estivemos fora da instituição. As palavras são sempre positivas: alegria, maravilhosa, estou leve, um dia inesquecível. Todos os passeios são registrados por mim com minha câmara digital e na semana seguinte ao passeio, as fotos são expostas num quadro de avisos na instituição. Desta forma, os residentes sentem-se valorizados porque aparecem nas fotografias (muitos não são fotografados há muito tempo) e podem compartilhar com seus companheiros de residência o que viram e fizeram quando saíram. Uma das residentes tem recortado no jornal que a instituição assina, sugestões de passeios para que novos lugares sejam nossos próximos destinos mensais.

Em junho de 2006, juntamente com a enfermeira da ILPI, foi realizada a primeira Oficina de Memória Autobiográfica 1. Bosi (2001:55) ressalta a importância do lembrar: "Na maior parte das vezes, lembrar não é reviver, mas refazer, reconstruir, repensar, com imagens e idéias de hoje, as experiências do passado. A memória não é sonho, é trabalho." Foi lembrando, conversando, ouvindo, organizando o pensamento que registramos num caderno de memórias, um dos resultados palpáveis deste trabalho. Todos ficaram emocionados no ultimo encontro com o caderno de memórias. Um dos participante assim se manifestou: "Este caderno é o nosso orgulho para filhos e netos porque estão documentadas lembranças de nossas vidas". Em 2007 uma nova Oficina foi realizada, pois a instituição tinha admitido novos residentes. O trabalho com memória continua por meio de um desdobramento da Oficina com encontros quinzenais dentro do Projeto "Encontros Autobiográficos" com participação de um grupo de 14 residentes.

O lugar do desejo

Uma questão bem importante é saber qual seria o lugar que o desejo ocupa num sujeito asilado? Esta pergunta pode despertar para o residente institucionalizado surpresa, desconforto, possibilidade. A solicitação vem do outro que pergunta o que eu quero e eu me pergunto a mim mesmo (a), qual é o meu desejo? Há quanto tempo não me faço esta pergunta? Tenho permissão para desejar?

Esta pergunta teve um efeito disparador de emoções, esperanças, desconfiança, ansiedade, expectativa para este grupo de idosos.

Neste último Natal, a instituição pensou em mudar sua estratégia de presentear seus residentes na tradicional festa de Natal. Todo o ano, alguns dias antes do dia 25 de dezembro, é comemorado o Natal na instituição: missa na parte da manhã, seguida por um almoço especial, alguns convidados de fora, atrações musicais e por fim a chegada do Papai Noel acompanhado de seu neto "ajudante" (um voluntário idoso se veste de Papai Noel e traz seu neto para ajudá-lo) para a distribuição dos presentes de Natal.

A mudança neste ano foi saber o que cada residente gostaria de ganhar de presente. Esta tarefa foi pedida para a mim. É preciso ressaltar que existe entre os residentes e eu um vínculo de confiança construído ao longo deste período.

Os residentes estão acostumados a receber sempre os mesmos presentes: sandália, ou blusas para as mulheres, alguns objetos de higiene pessoal e para os homens também sandálias ou camisetas. Recebi a lista de todas as pessoas e fui ao encontro de cada uma para perguntar - lhes: " O que o Sr (a) gostaria de receber da instituição na festa de Natal?".

Alguns não entenderam de início achando que eu é quem seria a pessoa que daria o presente. A dúvida foi esclarecida.

O que inicialmente me pareceu uma tarefa aborrecida foi se transformando numa tarefa instigante. À medida que eu perguntava cada vez mais eu me surpreendia. Fui descobrindo sujeitos sem desejo, sujeitos que num primeiro momento não tinham a mínima idéia do que desejar.

Precisamos considerar as condições de quem vive como residente numa instituição de longa permanência, ou seja, uma instituição total. Goffman (2005) define instituição total como um local de residência ou trabalho onde um grande número de indivíduos com situação semelhante, separados da sociedade mais ampla por considerável período de tempo, leva uma vida fechada e formalmente administrada. Dentro das instituições os indivíduos realizam ações, em geral, na presença de várias pessoas, não havendo uma preocupação e respeito à sua individualidade.

A forma de viver e conviver, as atitudes, idéias, sentimentos e conduta devem ser avaliados dentro deste contexto institucional. Acredita-se que o período de internação em um ambiente especial constitui uma parte significativa do período vital total do indivíduo. Esse tempo no qual o indivíduo vive como institucionalizado pode deixar marcas profundas na sua subjetividade. Ser residente numa ILPI também significa obedecer a horários e normas, dividir um quarto com o outro com quem não existe nenhuma afinidade; e aos poucos estes sujeitos vão colocando seus desejos em lugares que não são mais acessados. Por estas razões, estava tão difícil saber ou se perguntar o que gostaria de ganhar no Natal.

Para estas pessoas, eu disse que se perguntassem e que depois de algum tempo eu perguntaria novamente, dando-lhes um tempo para pensar, talvez explorar seus sentimentos, ter a liberdade de pedir, expressarem o que desejavam.

Sujeitos que desejavam o impossível; mas revelam toda a sua tristeza por uma limitação física: um idoso cego me diz que o que ele mais queria era voltar a enxergar. Outra idosa que está numa cadeira de rodas vítima de seqüelas de um AVC me responde: "Eu quero uma coisa que eu não posso ter; que é andar". Foi muito difícil para ela pensar em outra coisa, e acabou dizendo que gostaria de ganhar um xampu.

Muitos idosos respondiam que "qualquer coisa tá bom ou não sei". Ante a minha insistência que seria a de cada uma explorar dentro de si mesmo o que gostaria de receber, na verdade de expressar o seu desejo.

Alguns pedidos foram muito simples, como são os residentes desta instituição filantrópica, mas expressaram seus desejos. A Sra. B. depois de responder que não queria nada, lembrou-se que gostaria de ter uma toalhinha que enfeitasse sua mesa do quarto, que fica ao lado da sua cama, hábito que provavelmente veio de sua família onde se usavam toalhas de crochê enfeitando todas as mesas da casa.

Muitas pessoas me procuraram depois para mudarem os seus pedidos: "Posso mudar o que pedi?". Tiveram a chance de se perguntarem, de refletir.

O que aconteceu neste Natal foi algo diferente dos anteriores. À questão o que eu quero, suscitou um movimento interno, um olhar para dentro de cada um na direção do seu desejo.

Explorar e criar várias opções de intervenção dentro da ILPI tem sido meu objetivo desde o início do trabalho. Brasil e Souza (2003) comentam que muitas pessoas têm projetos para as diferentes etapas da vida e que a instituição deve procurar promover atividades para uma melhor convivência. Há pouco tempo tomei conhecimento do Projeto Afeto Selado 2 numa instituição em Belo Horizonte, Minas Gerais. Alguns residentes se interessaram em participar do projeto, me ditaram suas cartas e já se iniciou uma troca de correspondência entre eles. Tenho sempre anunciado que posso ajudá-los a escrever cartas para seus familiares ou amigos distant es, o que tem acontecido com freqüência. Um residente que não se comunicava há 23 anos com sua irmã em Portugal demonstrou interesse em procurá-la. Na primeira carta que enviamos, incluímos uma fotografia. A resposta tão esperada chegou trazendo a foto de sua irmã que foi a um fotografo para mandar fazer a sua foto. Puderam se olhar, se reconhecer através das suas imagens. "Saudoso irmão: não calculas o que me veio a alegrar. A carta aonde ela trazia a tua fotografia sem ser esperada. Eu estava a almoçar, o resto do almoço foi a chourar de tanta alegria." (sic)

No espaço deste artigo, deixo aberta a reflexão para a importante questão do asilamento em Instituições de Longa Permanência para Idosos, o desafio de conviver num ambiente comum, respeitando-se a singularidade de cada um, bem como a do papel desempenhado pelo profissional no que diz respeito à sua constante formação e ética.

Notas

1 As executoras do Projeto participaram da formação continuada "Oficina de Memória Autobiográfica:Teoria e Prática", idealizado pela Prof.ª Vera Brandão que tem como objetivo a formação e/ou atualização de profissionais que trabalham com a questão do envelhecimento através do resgate e ressignificação de suas próprias trajetórias, de uma perspectiva teórica-prática, usando a memória como método.

2 Projeto que tem por objetivo proporcionar aos seus moradores a oportunidade de criar vínculos sociais através de correspondências (Lar dos Idosos São José-Rua São José, 200. Bairro Olhos Dagua- Belo Horizonte- Minas Gerais-Cep: 30.390-570)

Bibliografia

Bosi, E.(2001) Memória e Sociedade. Lembrança de velhos. 9 ed.São Paulo: Cia. das Letras.

Brasil, B.;Souza,S. (2003)Influência da institucionalização na vida de idosas In O discurso do sujeito coletivo: um novo enfoque em pesquisa qualitativa(Desdobramentos)Lefèvre, Fernando.Caxias do Sul,RS:Educs.

Cortelletti, I.A., Casara, M.;Herédia, V.(2004) Institucionalização do idoso: identidade e realidade In Idoso Asilado, um estudo gerontológico (orgs.) Caxias do Sul RS:Educs/Edipucrs.

Goffman, E.(2005) Manicômios, prisões e conventos . São Paulo: Editora Perspectiva.

Halbwachs, M.(2006) A memória coletiva e o espaço In A memória coletiva tradução de Beatriz Sidou . São Paulo: Editora Centauro.

Laplanche e P.(2001) Vocabulário da psicanálise. São Paulo: Martins Fontes.

Ximenes,M.A.;Corte,B.(2006,dez). O fazer institucionalizado In: Revista Kairós, São Paulo, 9(2)135-145.

 

Rita Duarte do Amaral
Pedagoga, especialista em Gerontologia, pesquisadora do GEM - Grupo de Estudos da Memória, do GEP (Grupo de Estudos de Psicogerontologia) ambos do Núcleo de Estudos do Envelhecimento (NEPE) (PUC/SP). Atividade profissional: voluntária na Instituição de Longa Permanência "Lar Madre Regina" em Guarulhos, desde 2002; desenvolvendo junto aos idosos atividades de Dança Sênior, passeios culturais em São Paulo, projeto "Encontros autobiográficos" dos residentes do LMR. Profissional atuando em instituições de longa permanência para idosos. Coordenação e execução dos projetos de oficinas de memória autobiográfica: Conversas no Pateo e no Largo: a memória viva de São Paulo e do Embu em 2003/04 e 2007e no Grupo Vida Barueri, Sede e Mutinga em 2005/07. Tel: 5543-2438 /9173-7033 e-mail:
silveiramaral@uol.com.br

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